'Não significa que vamos concordar sempre', diz Haddad sobre relação com BC e Galípolo

  • 07/01/2025
(Foto: Reprodução)
Ministro da Fazenda deu entrevista à GloboNews nesta terça-feira (7), afirmou que haverá atuação técnica no BC e que novo presidente sabe da missão da instituição. Confio que Gabriel Galípolo sabe função do BC, diz Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou em entrevista exclusiva à GloboNews a relação que manterá com o novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, e com a instituição em meio à alta de juros. Haddad afirmou que manterá uma atuação técnica e que Galípolo sabe qual é a missão do Banco Central. Haddad cita déficit menor, critica falhas em previsões e diz que não vai 'parar de trabalhar' Tivemos problema grave de comunicação no governo, diz Haddad "O meu papel ali é resolver tecnicamente o problema, é o que eu tentava fazer com Roberto Campos e como eu farei com Gabriel Galípolo. Isso não significa dizer que nós vamos concordar sempre sobre o diagnóstico e o que fazer, mas cada um está no seu papel", afirmou. Lula publica vídeo ao lado de Hasdad e Galípolo Reprodução Haddad também defendeu a autonomia do BC e destacou que tem confiança em Galípolo. "O Banco Central tem um apanhado de informações, ele dialoga com a sociedade só que na hora da decisão tem um colegiado de nove pessoas que se reúnem, fecham as portas e tomam uma decisão autônoma. Isso não vai mudar com o Gabriel, e eu tenho a absoluta confiança de que ele sabe qual a missão do Banco Central". "Eu vi e ouvi as conversas que precederam o convite do presidente ao Galípolo e o presidente deixou absolutamente claro que independentemente de lei, ele ia tratar o Banco Central com a mesma deferência, com o mesmo respeito que ele tratou o Meirelles", completou o ministro. Déficit de 0,1% Haddad afirmou ainda que o déficit primário do Brasil em 2024 ficará em 0,1% e que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 3,6%. Os dados não consideram os gastos com a tragédia do Rio Grande do Sul. Segundo o ministro, o déficit é menor do que o previsto. "Um ano atrás, a previsão do mercado era de 0,8% do PIB. Vamos nos lembrar que era antes do episódio trágico do Rio Grande do Sul que consumiu 0,27% do PIB para atender a população. Era 0,8%, vamos terminar o ano com 0,1% do PIB".

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/01/07/haddad-galipolo-bc.ghtml


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